Na manhã desta quinta-feira (12), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia contra 20 investigados na Operação Castelo de Areia II, acusados pelos crimes de organização criminosa, usura, lavagem de capitais e, em alguns casos, corrupção. A Justiça converteu em preventivas as prisões temporárias de 17 dos denunciados, enquanto um investigado segue foragido.
As investigações apontam a existência de um esquema criminoso articulado em núcleos distintos, que atuavam de forma coordenada, mas com funções específicas dentro da mesma organização. Por conta disso, o GAECO apresentou duas denúncias separadas, respeitando as divisões operacionais identificadas no curso do processo.
Além dos 17 presos, outras três mulheres foram denunciadas e, embora não estejam detidas, tiveram medidas cautelares diversas da prisão determinadas pela Justiça.
A Operação Castelo de Areia II foi deflagrada no último dia 3 de junho e desarticulou uma rede que operava com atividades ilícitas como agiotagem, movimentações financeiras suspeitas e possível pagamento de propina. A conversão das prisões em caráter preventivo garante a continuidade das investigações sem risco de obstrução da Justiça. O caso segue em andamento sob responsabilidade do GAECO e do Poder Judiciário paulista.
