Situação ocorrida em um voo gerou grande debate nas redes sociais após uma mulher, identificada como Jeniffer Castro, se recusar a ceder seu assento na janela para uma criança, destacando as regras e direitos dos ageiros em voos comerciais. O caso viralizou no TikTok e dividiu opiniões, com pessoas defendendo a escolha da ageira e outras apontando a importância da empatia.
Segundo os relatos, a mulher, que havia pago um valor extra para reservar o cobiçado assento 1A, optou por não trocá-lo com o pai de uma criança de cerca de 13 anos. Apesar de oferecer alternativas, como deixar a janela aberta para que o menino pudesse olhar, o pai insistiu na troca de assentos. A situação foi resolvida pela tripulação, que encontrou uma solução para acomodar a criança sem interferir no direito da ageira.
De acordo com especialistas, ageiros que reservam assentos específicos, especialmente mediante custo adicional, têm total direito de recusarem trocas. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) orienta que crianças menores devem estar próximas de seus responsáveis, mas isso não implica obrigação de outros ageiros cederem lugares previamente adquiridos.
Este caso evidencia um dilema comum em viagens aéreas: a necessidade de equilíbrio entre direitos individuais e possíveis concessões em prol de gentileza ou conveniência. Ainda assim, fica claro que a responsabilidade pela alocação adequada de assentos recai sobre a companhia aérea e os responsáveis pela criança .
